Tião Lucena, 27 de Junho de 2016 às 03:57

A
Polícia Federal está fazendo a parte dela, identificando corruptos,
corruptores, bandidos de gravata e até as mulheres bandidas,mas há algo
que deixa o Zé da Esquina cheio de interrogações:o sujeito, preso com a
boca na botija de ouro,vira dedo duro e sai da cadeia para cumprir dois
ou três anos de pena na sua mansão, no conforto do lar, no luxo da
família e ao final desse período vai gastar a fortuna no estrangeiro ou
até mesmo aqui,a fortuna que roubou de nós, de nossos salários, dos
nossos impostos e do nosso suor.
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Isso
é justo? Como explicar isso ao operário que roubou meia dúzia de ovos
para mitigar a fome da família e vai recolhido ao pior presídio, ficando
lá cinco, seis anos, a espera de um julgamento que nunca acontece e
depois de cumprir a pena vai pra rua virar marginal, pois aprendeu a ser
isso na penitenciária?
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Hoje
virou um negócio da China ser dedo duro, ser leniente, ser delator. Por
isso a fila aumenta de tamanho. É bom por um lado, porque assim a gente
fica conhecendo quem são os santinhos do pau oco que pregam moralidade e
são uns imorais safados, gatunos e pervertidos. Que continuem
acontecendo as delações, porém mudem os prêmios aos delatores. Reduzam a
pena deles, mas os façam cumprir trancados numa cela comum, comendo
feijão furado e carne com osso.
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De
Brasília vem a informação: o presidente interino Michel Temer está
comprando o Senado para viabilizar o impeachment de Dilma. Todos os dias
ele recebe senadores no Jaburu para negociar direção de
estatal,nomeação de dirigentes de estatal, o diabo a sete,em troca dos
votos necessários a mantê-lo no poder e afastar definitivamente Dilma
Roussef.
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O
empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, vai relatar,
com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares do então
governador de Minas Gerais, o hoje senador Aécio Neves (PSDB), durante a
construção da Cidade Administrativa. De acordo com matéria publicada
pela Folha na manhã deste domingo (26), trata-se da mais cara
obra do tucano nos oito anos em que permaneceu à frente do Estado
– entre 2003 e 2010.
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O relato do empreiteiro sobre o centro
administrativo, um complexo inaugurado em 2010 para abrigar 20 mil
funcionários públicos, faz parte do acordo de delação premiada que está
sendo negociado com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba e Brasília. A Folha destacou ainda que o acordo ainda não foi assinado.
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De acordo com Léo Pinheiro, a OAS pagou 3%
sobre o valor da obra a um dos principais auxiliares de Aécio, Oswaldo
Borges da Costa Filho. Conhecido como Oswaldinho, ele é apontado por
tucanos e opositores como o tesoureiro informal de seguidas campanhas de
Aécio, entre 2002 e 2014. Aécio negou que tenha recebido qualquer
recurso ilícito e que tenha havido irregularidades na obra, e
caracterizou os relatos feitos pelo empresário sobre suposta propina em
sua administração como “falsos e absurdos”.
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A política foi o assunto do dia e da noite
em Bananeiras durante o São João.Em todas as rodas falava-se das
eleições que estão por vir a das chances de reeleição do prefeito
Douglas Lucena. E a unanimidade é a favor do prefeito.
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O pre candidato a prefeito de Princesa,
Ricardo Pereira, recebeu a adesão do ex-vereador Chico França e de toda
sua família. França era um tradicional eleitor dos Nominando Diniz,
rivais dos Pereira em Princesa.
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O cerco está fechando em torno de determinado prefeito.