Cosmo Queiroz
O Tribunal Regional do
Trabalho da 18ª Região (TRT-18), em Goiânia, determinou o bloqueio
judicial, penhora e remoção de dois veículos do cantor sertanejo Léo
Magalhães – de ‘Aí o homem chora’, ‘Primeiro de Abril’, ‘Que mal te fiz
eu’ e ‘Maltrata’.
A ação, movida pelo
ex-baixista da banda Humberto José da Silva, cobra dívidas trabalhistas
de R$ 1,5 milhão. A decisão do juiz Marcelo Nogueira Pedra, da 15ª Vara
do TRT-18 foi publicada na quarta-feira, 1º.
Na noite seguinte à
publicação, oficiais da Justiça acompanhados do advogado do baixista
foram a Senador Canedo (GO), na região metropolitana de Goiania, onde o
cantor se apresentava, para fazer a penhora e remoção de um ônibus e de
uma carreta.
“Quando chegamos lá,
encontramos apenas a carreta. Como o show foi aqui perto de Goiânia,
acreditamos que o ônibus não chegou a ser usado como em outras viagens.
Sendo assim, foi cumprida apenas a penhora da carreta”, disse o advogado do baixista, Rafael Lara Martins.
Nesta sexta-feira, 3,
será definido um fiel depositário para a carreta apreendida, a qual não
pode ser vendida. “Optamos pelo acordo, pois a defesa do cantor diz que
vai provar que o veículo não pertence ao grupo, mas se comprometeu a
entregá-lo caso fique comprovada a propriedade. Sendo assim, a carreta
seguirá de posse dessa pessoa até que o juiz determine o leilão”,
afirmou.
O bloqueio de bens
ocorreu após o advogado do baixista Humberto da Silva pedir o bloqueio
de bens do cantor e das empresas LB Produções Artísticas LTDA-ME e
Bondim & Oliveira LTDA-ME. No entanto, não foi localizado valor
nenhum nessas contas bancárias.
Ao todo quatro músicos
moveram ação contra Léo Magalhães, a LB Produções Artísticas LTDA-ME e
Bondim & Oliveira LTDA-ME. Um deles firmou acordo logo após uma
condenação, no início de 2015. Os outros três casos correm na Justiça.
Via mais Pajeu