Sem
maquiagem e com o cabelo penteado ao vento. Assim Lucy Alves aparece em
“Velho Chico”, na pele da arretada Luzia. Assim ela gosta de estar no
dia a dia. Naturalmente bonita, a paraibana se diz vaidosa, mas passa
longe dos exageros.
— Adoro sair por aí de cara lavada, simples,
despreocupada. Às vezes, acordo e não penteio o cabelo, para ele ficar
com volume. Também adoro uma sandália baixinha ou ficar descalça… Só
para os meus shows é que dou uma caprichada na produção. Os fãs gostam
de me ver ajeitadinha — conta a atriz, cantora e multi-instrumentista.
Tendo a sanfona como companheira inseparável, Lucy precisa trabalhar o
corpo para além da preocupação estética. Afinal, sustentar 12kg a
tiracolo, cantando e tocando, durante duas horas de apresentação, em
média, não é para qualquer um…
— Sanfoneiros costumam ter
problemas de coluna. Esse é um instrumento pesado, não foi feito para se
tocar de pé. Mas aí Luiz Gonzaga inventou essa moda, e a gente adorou
(risos)! Para piorar, eu ainda me apresento de salto alto. Maltrata
mesmo! — afirma.
Por exigência da profissão, a morena precisa
manter a postura correta e os músculos do abdômen sempre fortes. O
pilates, por isso, é um grande aliado.
— Sempre pratiquei! Agora,
estou numa fase tão atribulada, que não consigo me exercitar como
gostaria, mas, sempre que posso, estou me movimentando. Corro na praia,
faço alongamento e abdominal, para fortalecer os músculos e não
prejudicar minha lombar, tão requisitada, por causa do acordeão —
detalha ela, enfatizando o motivo de sua preocupação com a boa forma: —
Nós, artistas, precisamos estar plenos para o trabalho. Se me sinto
pesada, me alimento mal, não me alongo, isso tem reflexo em meus shows,
nas peças, na novela…
A chegada dos 30 anos, conta Lucy, motiva um cuidado a mais com o que comer e com o quanto gastar de energia.
— Antes, se uma gordurinha se alojava aqui na lateral da cintura, no
máximo em uma semana, eu acabava com ela. Agora, é bem mais difícil me
manter magrinha — diz ela, com 1,65m e 57kg, atenta também à
alimentação: — Não como carne vermelha há uns cinco anos mais ou menos.
Gosto muito de peixe, ou então fico no franguinho. Não tomo
refrigerante, adoro frutas… Acho que meus hábitos alimentares acabam se
refletindo não só no corpo, mas na pele e no cabelo. É um bem-estar
global.
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