Discutir
os desafios do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esse foi o
objetivo do seminário realizado pelo Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado da Educação (SEE), na 9ª Gerência Regional de
Educação (GRE), em Cajazeiras. O evento, que reuniu cerca de 300
professores, gestores e outros integrantes da equipe pedagógica da
região, contou com a presença do secretário de Educação, Aléssio
Trindade.
O Seminário Regional da Educação de
Jovens e Adultos recebeu o professor Washington Barros de Souza,
especialista em psicopedagogia, didática e metodologia do ensino e
mestrando em Ciências da Educação. Ele palestrou sobre os desafios da
EJA nos dias de hoje. Em seguida, o professor Álvaro Mamede da Silva,
coordenador do Ejatec, da 9ª GRE, fez um relato sobre experiências do
programa.
O evento foi encerrado com um debate
sobre a construção das práticas significativas nas salas de EJA, com
foco nos relatos de aprendizagem dos estudantes.
PROEJA – O Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) pretende contribuir para a
melhoria da educação brasileira. De acordo com a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD), de 2003, 68 milhões de jovens e adultos
trabalhadores brasileiros com 15 anos (ou mais) não concluíram o Ensino
Fundamental e apenas 6 milhões (8,8%) estavam matriculados na EJA.
A partir desses dados e tendo em vista a
urgência de ações para ampliação das vagas no sistema público de ensino
ao jovem e adulto, o Governo Federal instituiu, em 2005, o Proeja, que
introduz novas diretrizes que ampliam a abrangência do programa com a
inclusão da oferta de cursos.
A partir deste contexto, o Proeja tem
como perspectiva a proposta de integração da educação profissional à
educação básica buscando a superação da dualidade trabalho manual e
intelectual, assumindo o trabalho na sua perspectiva criadora e não
alienante. Isto impõe a construção de respostas para diversos desafios,
tais como o da formação do profissional, da organização curricular
integrada, da utilização de metodologias e mecanismos de assistência,
que favoreçam a permanência e a aprendizagem do estudante, da falta de
infraestrutura para oferta dos cursos, entre outros.