O colunista Merval Pereira criticou o que chama de “golpe publicitário” do interino Michel Temer:
“Pois não é que o presidente interino, Michel Temer,
resolveu usar a família para um golpe publicitário, e foi buscar o filho
na escola, cercado de assessores e seguranças, e avisou a imprensa? O
resultado foi um tumulto na frente da escola em Brasília, e um frustrado
movimento para “humanizar” a imagem do presidente interino, que serviu
apenas para mostrá-lo como político do velho estilo, que não recusa um
papel desses para parecer bom pai”, diz.
“Qual o significado de ir buscar o filho diante das
câmeras, se esse não é um ato cotidiano seu? É igual a chamar a imprensa
para acompanhá-lo andando de ônibus, ou de trem, para ir a algum lugar.
Se não pode repetir o gesto naturalmente no dia a dia, como fazem os
ministros suecos, por que chamar a atenção para um fato anormal como se
ele representasse um hábito de circular entre os populares, ou mesmo
entre os pais dos coleguinhas de seu filho?”, questiona.
Brasil 247