A Dengvaxia, primeira vacina contra a dengue
disponível no Brasil, vai custar de R$ 132,76 a R$ 138,53, segundo
anunciou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta
segunda (25); a partir de agora, ela poderá ser comprada por hospitais e
clínicas particulares; o consumidor, no entanto, deverá desembolsar um
valor adicional, que varia em cada estabelecimento, pela aplicação do
produto, como explica a agência; de acordo com o Ministério da Saúde,
ainda não há uma previsão de compra para o SUS.
A Dengvaxia, primeira vacina contra a dengue
disponível no Brasil, vai custar de R$ 132,76 a R$ 138,53, segundo
anunciou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta
segunda-feira (25).
A partir de agora, ela poderá ser comprada por
hospitais e clínicas particulares. O consumidor, no entanto, deverá
desembolsar um valor adicional, que varia em cada estabelecimento, pela
aplicação do produto, como explica a agência. A pequena variação de
preço se deve a diferenças de alíquotas de imposto em cada estado.
De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde.
A Dengvaxia é produzida pelo laboratório francês
Sanofi Pasteur e é uma imunização recombinante tetravalente, para os
quatro sorotipos existentes da doença. Ela poderá ser aplicada em
pacientes de 9 anos a 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas
com intervalo de seis meses entre elas.
Na própria bula da vacina, o laboratório informa que a
Dengvaxia não protege 100% dos pacientes. Por isso, ela não substitui
as recomendações anteriores do Ministério da Saúde.
A aprovação da vacina pelo governo brasileiro ocorreu
em dezembro de 2015. Os testes apontaram uma redução de 81% das
internações e 93% dos casos graves. Em média, 66% dos pacientes com os
quatro sorotipos ficaram imunizados – 2 em cada 3 pessoas, segundo a
Sanofi.
A vacina foi produzida com um vírus vivo atenuado e
possui em sua estrutura o vírus vacinal da febre amarela, que lhe
garante estabilidade. Os testes envolveram 40 mil pessoas em 15 países,
em uma pesquisa clínica que resultou em 25 estudos. No Brasil, cerca de
3.500 pessoas de cinco cidades participaram das etapas de testes.
Brasil 247