Cerimônia realizada no Estádio do Maracanã, marca o início da competição, que terminará no dia 21 de agosto
O “Washington Post” diz em sua chamada que o “Rio traz seu estilo sambista à cerimônia de abertura da Olimpíada de Verão”. O jornal lembra das dificuldades e más notícias nas preparações para os Jogos, mas conclui que “por uma noite, ao menos, o Rio de Janeiro expôs o que faz de melhor. Este é um país especialista em folia, que todos os anos enche suas ruas com uma alegria inebriada, dançarina de quem beija estranhos no Carnaval. A batida do samba, as plumas e lantejoulas, as modelos e atletas: os brasileiros se prepararam para a cerimônia de abertura durante anos”.
O “New York Times” narrou a cerimônia de abertura em tempo real, através de seus enviados especiais ao Rio e espaço para comentários, inclusive com alguns brasileiros explicando a leitores de outros países o contexto de alguns trechos e homenagens.
O texto do jornal sobre a cerimônia, assinado por Simon Romero,
afirma que "a cerimônia de abertura dos Jogos disfarçou feridas
brasileiras por algumas horas e deixou o país celebrar sua história".
Escreve também que "se há uma nação que precisa de um espetáculo
inspirador neste momento, mesmo em forma de um exercício de relações
públicas, é o Brasil".
Romero
cita que o Brasil é o primeiro país sul-americano a receber a
Olimpíada, em uma supreendente combinação de turbulência política e
instabilidade econômica - sem se esquecer de citar a epidemia do vírus
da zika, das águas poluídas e dos cortes no orçamento "tão profundos que
as operações básicas tornaram-se tensas".
O
correspondente do "New York Times" citou Alberto Santos Dumont como "o
aristocrata bon vivant que brasileiros creditam ter inventado o avião" e
elogiou o "orçamento-consciente" da cerimônia - que mesmo assim foi de
"bom gosto" e "deslumbrante". Ele fez um contraponto com as cerimônias
dos Jogos de Verão de Perquim (2008) e de Inverno de Sochi (2014), que
China e Rússia usaram como uma "demonstração de força".
O argentino “Clarín” anuncia em sua manchete que o “Rio vibra com uma festa repleta de música, cores e esporte” e elogia a cerimônia e a cidade “por suas cores, por seus fogos de artifício, por sua música, por sua gente, pelo Cristo Redentor, aliás ao fundo como perfeito protetor, ícone universal de uma cidade na qual cabem vários mundos”.
O britânico “The Guardian” também optou por uma cobertura em tempo real, e fez uma brincadeira mencionando um dos integrantes do grupo One Direction ao anunciar a entrada da delegação da Grã-Bretanha, “liderada por Andy Murray, o maior britânico vivo (aceite essa, Harry Styles)”.
Em
suas considerações finais, o "Guardian" afirmou que a cerimônia da Rio
2016 foi "um interessante contraste com as últimas duas cerimônias de
abertura". "O tema de Pequim 2008 foi a China é grande, o de Londres
2012 foi a Grã-Bretanha FOI grande. O tema de hoje? É melhor nós
começarmos a fazer algo sobre o mei-ambiente ou nós talvez não tenhamos
muitas Olimpíadas para celebrar no futuro".
O
jornal citou a imagem do Cristo Redentor com o Maracanã ao fundo e os
fogos de artifício iluminando-o: "Que visão". E elogia a "bela escultura
giratória" que fica atrás da pira olímpica.


















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