Está em curso um plano final articulado pelos aliados do deputado
afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para tentar salvar o seu mandato. A
estratégia é garantir que, em vez de se votar, no próximo dia 12, o
parecer do Conselho de Ética que pede a cassação do ex-presidente da
Câmara, seja levado ao plenário da Casa um projeto de resolução. Este
tipo de proposição permite emendas, o que torna possível aprovar pena
mais branda, como a suspensão temporária do mandato. Será a segunda
tentativa do grupo de impedir a votação do parecer.
Apesar de os técnicos da Casa entenderem que o parecer é que deve ser votado, a palavra final é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele nega ter sido procurado pelos asseclas de Cunha.
Se tudo sair como planejado, Cunha mantém seu mandato e, consequentemente, o foro privilegiado, o que o livra do juiz Sérgio Moro. O temor no governo e no Congresso de uma eventual delação pode ajudar a angariar apoio à manobra.
Procurado pela Coluna, Eduardo Cunha não se manifestou
Apesar de os técnicos da Casa entenderem que o parecer é que deve ser votado, a palavra final é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ele nega ter sido procurado pelos asseclas de Cunha.
Se tudo sair como planejado, Cunha mantém seu mandato e, consequentemente, o foro privilegiado, o que o livra do juiz Sérgio Moro. O temor no governo e no Congresso de uma eventual delação pode ajudar a angariar apoio à manobra.
Procurado pela Coluna, Eduardo Cunha não se manifestou