Eduardo Cardoso chora ao apresentar defesa de Dilma e se diz indignado com fala da gasguita Janaína Pascoal
Tião Lucena
Bastante emocionado, o ex-ministro José Eduardo
Cardozo não conseguiu segurar as lágrimas depois de apresentar a defesa
da presidente afastada, Dilma Rousseff, no plenário do Senado. Ele
classificou de "muito injustas" as palavras da acusação, de que o
afastamento da petista teria como objetivo o bem das gerações futuras.
"As palavras da acusação foram muito injustas. Para quem conhece a presidente Dilma, pedir a condenação para defender os seus netos, foi algo que me atingiu muito fortemente", disse Cardozo.
Questionado
sobre o motivo de estar tão emocionado, Cardozo respondeu que ele
jamais vai perder a capacidade de se indignar diante das injustiças.
"Aquele que perde a capacidade de se indignar diante da injustiça,
perdeu a sua humanidade, por isso eu me emocionei."
Em sua exposição, a advogada de acusação, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment pediu desculpas pelo sofrimento causado em Dilma, mas disse que fez "isso também pensando nos netos dela".
A fala causou reação imediata no plenário. Ela foi chamada de "golpista" pelo deputado José Guimarães (PT-CE).
Assim que acabou a sua explanação no plenário, Cardozo foi abraçado por senadores aliados. Parlamentares a favor do impeachment também o cumprimentaram. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aplaudiu efusivamente a sua fala.
Diário de Pernambuco
"As palavras da acusação foram muito injustas. Para quem conhece a presidente Dilma, pedir a condenação para defender os seus netos, foi algo que me atingiu muito fortemente", disse Cardozo.
Em sua exposição, a advogada de acusação, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment pediu desculpas pelo sofrimento causado em Dilma, mas disse que fez "isso também pensando nos netos dela".
A fala causou reação imediata no plenário. Ela foi chamada de "golpista" pelo deputado José Guimarães (PT-CE).
Assim que acabou a sua explanação no plenário, Cardozo foi abraçado por senadores aliados. Parlamentares a favor do impeachment também o cumprimentaram. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), aplaudiu efusivamente a sua fala.
Diário de Pernambuco