A abertura da Olimpíada, no dia 5 de
agosto, foi acompanhada por cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o
mundo e transmitida por mais de 500 canais e 250 plataformas digitais.
Se tem um evento que pode competir em iguais condições com esses
expressivos números, certamente é a festa de encerramento da Rio 2016,
transmitida às 20h.
Espera-se que o desfecho cause o mesmo
impacto positivo visto no início dos jogos, que teve solenidade bem
recebida. O encerramento deve abordar aspectos da cultura e da história
do Brasil. A carnavalesca Rosa Magalhães é a diretora responsável pelo
espetáculo, que vai contar com a participação de escolas de samba. Mas
não é só a música carioca que estará representada.
O cantor pernambucano Lenine é uma das
atrações confirmadas na cerimônia, com Roberta Sá, Martinho da Vila e
dos estrangeiros DJ Kygo e Julia Michael. Informações de bastidores não
confirmadas indicam também a presença da Orchestra Santa Massa tocando
repertório de músicas nordestinas, incluindo aí canções de Luiz Gonzaga e
Alceu Valença.
Não apenas as cerimônias mostram o
potencial de alcance dos jogos: a transmissão olímpica alavancou a
audiência de emissoras nos quase 20 dias de transmissões. A Globo teve
crescimento médio de 30%, no comparativo com os meses de junho e julho.
Nos fins de semana, o SporTV, somando o resultado dos 16 canais
transmitindo os jogos, alcançou picos de audiência até 300% superiores à
media. Band e Record, que dividiram a cobertura na TV aberta, caíram
entre dois e três pontos no Ibope.
Segundo o Comitê Olímpico, a Olimpíada
teve a maior audiência global da história do evento. A abertura, no
entanto, foi pouco vista nos EUA: cerca de 30 milhões de espectadores
pela NBC. A cerimônia de Londres, em 2012, alcançou 41 milhões de
norte-americanos. Resultado abaixo do Superbowl, visto por 110 milhões.