A Polícia
Civil, por meio do Grupo Tático Especial (GTE) da 20ª Delegacia
Seccional de Cajazeiras, no Sertão paraibano, realizou nessa quarta (7) e
quinta feira (8) a operação Arrastão, que teve como objetivo cumprir 13
mandados de prisão contra suspeitos de tráficos de drogas na região. As
prisões aconteceram nos bairros São Francisco, conhecido como Asa, e
Vila Nova, na cidade de Cajazeiras.
A ação policial teve início no mês de
setembro de 2015 com o trabalho de investigação que identificou várias
pessoas responsáveis pela comercialização de entorpecentes. Na época,
alguns suspeitos foram presos. No decorrer dos trabalhos, outras pessoas
foram identificadas e monitoradas. Depois da confirmação do
envolvimento delas com a prática do crime, o delegado do Grupo Tático
Especial, Braz Morroni, responsável pelo inquérito, pediu à Justiça os
mandados de prisão dos envolvidos, que foram expedidos no início desta
semana.
A operação durou dois dias. “Cumprimos
dez prisões preventivas. Dois destes mandados foram contra apenados e
mais duas pessoas foram presas em flagrante. Também apreendemos um
menor. Eles foram encontrados com substâncias semelhantes à cocaína,
crack e maconha. O nosso trabalho de repressão ao tráfico continua e
pedimos a colaboração da população, que pode ajudar a polícia através do
telefone 197, Disque Denúncia, não precisa se identificar e toda
informação será checada”, disse a autoridade policial.
Entre os presos estão quatro pessoas de
uma mesma família: Elionaldo Felix Coelho, Elionalda Felix Coelho,
Eliendra Felix Coelho e Thais Gomes Felix. Eles são suspeitos de
comandar o tráfico no bairro Vila Nova. As outras pessoas presas foram:
Caio Ferreira da Silva , Caique Eugenio Gonzaga Rodrigues, Daniela de
Araújo, Andrelino Simões Medeiros, Lucas da Silva Oliveira, Leidivam
Rozendo Rolim, Rosineide Pereira da Silva e um jovem de 16 anos
apreendido.
Na casa dos envolvidos os policiais
encontraram, além das drogas, uma balança digital usada para pesar
entorpecentes, dinheiro, um simulacro de arma de fogo, uma arma de
fabricação caseira e várias máscaras que estariam sendo usadas pelo
grupo criminoso durante a prática de assaltos. As vítimas destes crimes
informaram na delegacia que foram abordadas por criminosos que estavam
com os rostos cobertos por máscaras iguais as apreendidas durante a
operação.
Os suspeitos foram ouvidos na Delegacia e
autuados por tráfico de entorpecentes. Eles foram levados para a
audiência de custódia, e se não forem liberados serão encaminhados para
os presídios da cidade. Já o adolescente foi levado para o Juizado da
Infância e da Juventude, que vai determinar se ele deve cumprir medida
socioeducativa.