No livro que prepara para lançar no fim deste ano, o
ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretende contar como ele, Michel
Temer e outras lideranças do PMDB, do PSDB e de vários partidos
conspiraram para golpear a democracia brasileira e afastar a presidente
Dilma Rousseff; Cunha também prepara um segundo livro, chamado "Delação
não premiada", em que ele irá falar sobre o comportamento dos deputados
que o traíram na votação da sua cassação; às editoras com quem negocia,
Cunha pede um adiantamento de R$ 1 milhão.
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretende
admitir, no livro que será lançado no fim deste ano, que o impeachment
da presidente Dilma Rousseff foi um "golpe parlamentar", numa
conspiração liderada por ele, Michel Temer, lideranças do PMDB, do PSDB e
de vários outros partidos.
A informação é do colunista Lauro Jardim, no Globo:
Ressentido e com a faca nos dentes, Eduardo Cunha
bancará no livro promete lançar em dezembro que o impeachment de Dilma
Rousseff foi um ‘golpe parlamentar’. Antes que os petistas se animem por
ter encontrado um companheiro para gritar contra o ‘golpe’, um alerta: o
notório deputado cassado sustentará que foi exatamente o que aconteceu
com Fernando Collor, em 1992.
Se Collor foi vítima de um golpe, nada a muda a
realidade de que, tanto em 1992 quanto em 2016, não havia espaço
constitucional para afastamento de presidentes da República sem crime de
responsabilidade.
Segundo Lauro Jardim, Cunha também prepara um segundo
livro, chamado "Delação não premiada", em que ele irá falar sobre o
comportamento dos deputados que o traíram na votação da sua cassação.
Às editoras com quem negocia, Cunha pede um adiantamento de R$ 1 milhão.
Brasil 247