O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S)
apresentou variação de 0,34%, na primeira prévia de setembro, o que
indica aceleração de 0,02 ponto percentual, em relação à última pesquisa
(0,32%). O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no Recife, Rio de Janeiro, em
Salvador, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Em três dos oito grupos pesquisados houve aumento
no ritmo de correção e o maior impacto sobre a inflação foi constatado
em educação, leitura e recreação (de 0,50% para 0,92%). Essa alta foi
provocada, principalmente, pelo avanço de preço da passagem aérea (de
-3,39% para 4,20%).
Em alimentação, a taxa subiu de 0,69% para 0,76% com
destaque para as frutas (de 5,61% para 8,45%) e no grupo habitação (de
0,10% para 0,11%). Neste último grupo, o motivo foi a conta de luz com
um recuo menos expressivo do que na apuração passada (de -1,14% para
-0,63%).
Já em transportes, o índice desacelerou passando de
0,11% para 0,01%, efeito da redução observada no preço da gasolina (de
-0,64% para -0,98%). Em saúde e cuidados pessoais, ocorreu alta com taxa
inferior à registrada no último levantamento (de 0,50% para 0,44%). O
mesmo ocorreu em relação ao grupo comunicação (de 0,16% para 0,01%) .
Já em vestuário foi verificada queda mais intensa (de
-0,12% para -0,17%), movimento também constatado em despesas diversas
(-0,08% para -0,10%).
Os itens que mais influenciaram o avanço do IPC-S
foram: mamão papaya (37,99%); show musical (8,25%); refeições em bares e
restaurantes (0,64%); plano e seguro de saúde (1,05%) e tomate
(13,87%). Em compensação, os itens que ajudaram a diminuir o impacto
foram: batata-inglesa (-15,47%); gasolina (-0,98%); tarifa de
eletricidade residencial (-0,63%); alface (-11,36) e cebola (-20,71%).
EBC