O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) está perto de tomar uma decisão vergonha em relação a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado afastado, ex-presidente da Casa, réu no STF e beneficiário de contas não declaradas no exterior, pelas quais recebia propina da Petrobras.
Depois da votação fatiada do impeachment, que manteve
com Dilma Rousseff seus direitos políticos, apesar da perda do mandato,
criou-se no Congresso um ambiente para discutir a mesma aplicação para
outros casos – mesmo que eles não tenham nenhuma similaridade com um
processo de impeachment, como é o caso de Cunha.
Prestes a ser cassado por quebra de decoro
parlamentar, Cunha pode agora ter um apelo atendido pela Câmara antes da
votação que deve tirar seu mandato.
Segundo o jornalista Gerson Camarotti, do G1, "uma
proposta que ganha corpo é de analisar dentro da votação no plenário o
parecer derrotado no Conselho de Ética, do deputado João Carlos Bacelar
(PR-BA), que defendia apenas uma pena de suspensão para Cunha". Maia
estuda levar o caso a plenário.
Brasil 247