![]() |
Guilherme Artigas/Fotoarena/Folhapress |
Brasília - Logo
após a notícia de sua prisão, na tarde da quarta-feira, o ex-deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi excluído do grupo de WhatsApp formado pela
bancada do PMDB na Câmara. Apesar de ter tido o mandato cassado há mais
de um mês, o peemedebista ainda era membro do grupo no aplicativo.
Segundo relatos
de parlamentares do PMDB, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA),
administrador do grupo, excluiu Cunha às 13h35, cerca de meia hora
depois da prisão e após saber que a PF havia apreendido o celular do
ex-deputado. Com a exclusão, os investigadores não terão mais acesso às
novas conversas da bancada, embora possam ver debates anteriores, de
quando Cunha ainda era membro do grupo.
Correligionários
do ex-deputado também evitaram comentar a prisão no grupo da bancada no
WhatsApp. De acordo com relatos de parlamentares peemedebistas, o
assunto foi pouco falado nas conversas do grupo. Os deputados do partido
optaram por comentar o tema em conversas reservadas no aplicativo ou em
ligações telefônicas.
Eduardo Cunha
foi preso preventivamente por volta das 13 horas dessa quarta-feira, no
apartamento funcional da Câmara em que morava em Brasília. A ordem de
prisão foi dada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as
investigações da Operação Lava Jato na primeira instância. De Brasília,
foi levado para Curitiba, onde Moro atua. Com informações do O Dia.