Lideranças de partidos como PSDB e PT
discutem a possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB-SP) ser
fortemente atingido pela turbulência da delação premiada da empreiteira
Odebrecht.
Marcelo Odebrecht e mais 50 fecharam acordo de delação e estão prestes a fazer revelações sobre esquemas de propina e corrupção.
A expectativa é de que as delações
envolvam três principais auxiliares de Temer: Eliseu Padilha, ministro
da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Moreira
Franco, do Programa de Parcerias de Investimentos. Michel Temer e
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, também podem ser citados.
Em meio a possível queda de Temer,
alguns políticos já preveem alternativas ao peemedebista e consideram
que nomes poderiam ser eleitos pelo Congresso Nacional, num pleito
indireto, em 2017.
De acordo com a colunista Mônica
Bergamo, da Folha de S. Paulo, Fernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim,
ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), estariam entre os
citados.
Fonte: FOLHA DE S. PAULO